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Cineasta rioverdense estreia no cinema com curta-metragem inscrito em 16 festivais no Brasil e no exterior

Publicada em: 06/07/2025 08:51 - TV e Cinema

O cineasta Alex Rogger, natural de Rio Verde (GO), acaba de dar um importante passo na carreira audiovisual ao concluir seu primeiro curta-metragem autoral, intitulado “Instinto de Sobrevivência”. A obra, que mergulha em um drama psicológico de forte carga emocional, já está inscrita em 16 festivais de cinema — sendo 11 internacionais e 5 brasileiros.

O curta está concorrendo em eventos de prestígio nos Estados Unidos (4 festivais), Reino Unido (4), além da Espanha, Itália, Geórgia e República Tcheca. As inscrições refletem a confiança do diretor na força do roteiro e na relevância do tema abordado.

Gravado na cidade de Paragominas, no Pará, o filme acompanha Lara, uma jovem mulher que viaja para uma fazenda isolada em busca de paz, mas acaba sendo vítima de uma experiência traumática. A narrativa tensiona os limites entre sobrevivência, isolamento e violência, explorando aspectos psicológicos com profundidade e realismo. Com classificação indicativa de 16 anos, o filme propõe uma reflexão sobre o papel da mulher em situações de vulnerabilidade e resistência.

“Foi o projeto mais intenso que já realizei. Não só pelo tema, mas pelo que representa para mim enquanto artista e cidadão. Eu precisava contar essa história”, afirma Alex. Conhecido por sua atuação na publicidade, com mais de uma década de experiência e centenas de produções no portfólio, ele agora estreia como cineasta com um projeto que ultrapassa fronteiras e carrega um forte viés autoral.

Mesmo tendo sido rodado no Norte do país, o diretor afirma que o projeto tem alma rioverdense. “É aqui que tudo começou. Foi em Rio Verde que aprendi a olhar para o mundo com sensibilidade, a me comunicar, a observar. Esse filme é, sim, uma produção nacional — mas traz no DNA a identidade de onde eu nasci e fui formado.”

A expectativa é que o curta tenha estreias especiais em Paragominas e Rio Verde, unindo as duas cidades que representam, respectivamente, o cenário da história e o ponto de partida do diretor.

Para Alex, a estreia internacional não é apenas uma conquista pessoal, mas também um convite para que Rio Verde se veja como celeiro de cultura, arte e cinema. “Se meu trabalho pode inspirar outras pessoas a acreditarem no próprio talento, então ele já cumpriu um papel importante.”

 

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