
Valor corresponde ao
percentual de 20% estabelecido no plano de contingenciamento adotado pelo
Legislativo goiano no ano passado, além de outras iniciativas voltadas para
diminuição do custeio da Casa
Fruto do plano de
contingenciamento adotado no ano passado para minimizar os efeitos econômicos
provocados pela pandemia da Covid-19 e de outras medidas de economia, a
Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) economizou durante o primeiro biênio da
gestão do presidente da Casa, deputado Lissauer Vieira (PSB), R$ 25
milhões. O montante é resultado das
ações de contenção de despesas implantadas pelo Parlamento goiano após acordo
estabelecido com os demais Poderes, além de demais iniciativas de redução de
custos determinadas pelo chefe do Poder Legislativo.
De acordo com o presidente da
Casa de Leis, o valor corresponde ao percentual de corte de 20% do custeio da
estrutura da Alego, que gerou uma economia de R$ 15 milhões em 2020 e de mais
R$ 10 milhões, economizados em 2019 e devolvidos ao Executivo para auxiliar nas
ações de enfrentamento da pandemia no estado, totalizando, dessa forma, ao
final do mês de dezembro do ano passado R$ 25.169.000,47.
"Nós definimos em acordo
com os presidentes dos demais Poderes que a Assembleia Legislativa reduziria a
sua despesa em cerca de 20% e, assim, economizamos mais de R$ 15 milhões ao
longo de 2020. Além disso, também repassamos para o Estado o total de R$ 10
milhões, resultado das economias que fizemos durante o ano de 2019 e que foram
destinados para as medidas de enfrentamento da pandemia em Goiás. Sem dúvidas,
um resultado altamente positivo para o Parlamento goiano", explicou
Lissauer.
Plano de contingenciamento
Entre as medidas adotadas pelo
Poder Legislativo através do plano de contingenciamento estão a suspensão de
novas obras e reformas no prédio atual da Assembleia Legislativa,
ressalvando-se a manutenção predial preventiva e corretiva, bem como aquelas de
natureza urgente e emergencial; a racionalização do consumo de água, energia
elétrica, telefonia (fixa e móvel) e serviços de postagem e a celebração de
novos contratos e arquivamento de processos de contratações em curso, exceto os
necessários para a manutenção das atividades da Casa.
Também foram interrompidas as
repactuações e aditivos contratuais que impliquem aumento de despesa; a
realização de concursos públicos e capacitação dos servidores por meio de
cursos não oferecidos pela Escola do Legislativo; pagamento de passagens
aéreas, salvo os casos urgentes e previamente autorizados pelo presidente;
pagamento de conversão em pecúnia de licença-prêmio não gozada; pagamento de
conversão em pecúnia de período de férias; pagamento de horas/aulas para
professor, instrutor, palestrante ou conferencista nos cursos oferecidos pela
Escola do Legislativo e concessão de diárias a deputados e servidores.
O decreto publicado em abril
do ano passado determinou, ainda, que sejam executadas pela Casa a redução ou
suspensão de reajustes, mediante negociação com o contratado; revisão dos
contratos, buscando a redução linear em porcentual a ser definido, mediante
negociação com o contratado; redução de pedidos de fornecimentos nas atas de
registro de preços vigentes, além da limitação do pagamento de horas extras e
de indenização pela prestação de serviço.